segunda-feira, 2 de junho de 2008

Sob os ombros de gigantes

Quando escrevo, seja para o blog, para a faculdade ou para qualquer outra coisa, e exponho minhas idéias, tento sempre partir do pressuposto de que:

1) Sou humano, portanto sou imperfeito;
2) Se sou humano, sou suscetível a falhas, e por isso, as idéias que expresso podem estar equivocadas;
3) Apesar de ser tentador evitar o erro simplesmente não escrevendo, prefiro dar a cara à tapa.

Acho que estas premissas são válidas para todos os homens e mulheres, para qualquer ofício humano que pratiquem. Acho engraçado como costumamos criticar aqueles que vieram antes de nós, baseados no conhecimento que temos hoje, e que só existe por que nossos antepassados tiveram coragem de errar. A Física de Descartes é praticamente inútil hoje, mas suas idéias continuam vivas até hoje. Ele é um dos gigantes sobre os quais estamos apoiados. No futuro, se ele existir, seremos nós quem sustentaremos diretamente o conhecimento das gerações por vir. Para isso, precisaremos errar bastante, para que eles tenham o que arrumar no futuro.

Não que este blog especificamente seja o baluarte de uma nova era ou algo assim, mas... por que não?

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