quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Pureza de Espírito

Acabo de excluir do meu Orkut pelo menos 160 amigos, e do MSN 34. Qual motivo? Simplesmente não falava com eles mais, e portanto não fazia mais sentido mantê-los no meu perfil como símbolos de eras passadas.

Essa limpeza geral nos meus contatos da internet me mostrou mais uma vez que sou purista: busco uma honestidade comigo e com os outros que parece impossível alcançar. Não exclui as pessoas da minha lista de amigos ou do MSN por raiva ou desgosto. Apenas considerei que tê-los ali como amigos não era honesto, pois não conversávamos.

Antigamente teria medo de fazer tal coisa, pois "o que os outros iriam pensar de mim"? Tinha medo de dizer meus motivos. Agora não. Se você foi um dos excluídos, já sabe o motivo, apesar de eu desconfiar que ninguém vai perceber que tem um amigo a menos em sua lista.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Post sobre Culinária Universitária (CU)

Aqueles que acompanham este blog desde seus primórdios devem lembrar que em várias ocasiões escrevi posts com temáticas alimentares (especialmente quando estava morto de fome). Hoje, volto à carga para falar da comida do Restaurante Universitário da UFRGS, RU para os íntimos, Bistrô le RU para os mais íntimos e Bistrô Le RUim para os desafetos.

Em outras ocasiões já falei do nosso amado RU, local folclórico da Federal. É extremamente barato comer ali, apenas R$ 1,30 a refeição, e R$ 0,30 o suco de água colorida com açúcar. É também um local muito rico em trocas sociais, pois todos os estudantes de todos os cursos do campus mais próximo almoçam e até jantam ali. É também um lugar de muita paz e harmonia, pois apesar de toda a baderna e correria para encontrar mesas para comer sentado, só uma vez presenciei uma briga com este motivo (e tenho minhas dúvidas se este era realmente o motivo).

Outra coisa marcante no RU é a qualidade da comida e como ela é avaliada. Tem muita gente que adora o rango do RU (eu inclusive), e muitas gente que simplesmente detesta. Os restaurantes dos diversos campi também são avaliados de forma diferente: até agora, o RU do Vale é o que mais acumula reclamações, enquanto que o RU do Saúde é o campeão em elogios absolutos, e o RU da Agronomia em qualidade dos elogios. O RU do Centro é o mais ambivalente: as vezes é o melhor, as vezes é o pior. E o RU da ESEF é o mais promissor (falo mais dele quando estiver construído e funcionando).

Apesar de achar a comida gostosa, já passei mal depois de quase uma semana só no feijão com arroz do RU. Na sexta-feira daquela semana preferi comer pão com ovo frito do que dar as caras no infâme bistrô.E ainda assim, mesmo depois desta traumática experiência, continuo comendo lá. Hoje fui até o Campus Centro almoçar, pois o restaurante de lá é o único funcionando nessa época do ano. Nunca tinha almoçado lá. Quanta diferença dentro de uma mesma universidade. A comida não era muito diferente da do Saúde, mas as bandejas... bem, como bem definiu meu colega Daniel "aquilo não são bandejas, são pedaços de metal que foram para guerra, foram pisoteados, amassados, e quando não serviam pra mais nada, mandaram para o RU pra servir de bandeja". De fato, o nível de tortura das bandejas era muito maior do que eu estava acostumado (ou esperando). Além disso, o RU do Centro tem uma aparência de "refeitório de presídio", enquanto o do Saúde é chamado de "McRu". Bem, acho que devo ir me acostumando com isto, pois esta semana inteira não tenho outro lugar para almoçar (e jantar) a não ser o meu querido RU. De certa forma, almoçar por 1,30 não tem preço.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Ciclos de um Blog e de um Blogueiro - Especial de Aniversário do R&A

Hoje é um grande dia. Por uma confluência cósmica, ou tremenda coincidência, hoje é o aniversário do "Roqueiro e Alcoólatra" e o dia em que deixo de ser bixo para virar veterano. Pelo menos oficialmente. Não sei se é uma boa idéia falar do blog ao mesmo tempo que falo da minha carreira acadêmica, ou da minha vida propriamente dita, mas ontem ao voltar para casa depois do almoço, notei passei por vários ciclos completamente diferentes um do outro desde que comecei a escrever aqui. Quem começou tudo, há exatos dois anos atrás, foi o Huginn, que originalmente atendia por Palestrante, devido a sua fama de falastrão bom orador no Ensino Médio. Quatro dias depois, entro eu nesta brincadeira, com o nome de Andarilho, que na época, e acredito que até hoje, representava muito bem meu ser. Um mês depois, apareceu o Midiway. O nome dele até hoje me é uma incógnita. Prefiro pensar que ele assim escolheu ser chamado no Reino da Interweb por causa da lendária Batalha de Midway, que marcou o começo do fim da II Guerra Mundial no teatro do Oceano Pacífico. Na verdade, o Huginn já me explicou a origem do nome e não é nada disso, mas prefiro manter a sua fantasia.

Quando comecei a postar aqui, eu estava nos Estados Unidos da América, em um programa de intercâmbio cultural, estudando em uma típica escola High School, como aquelas que aparecem nos filmes, com os jogadores de futebol americano batendo nos nerds da escola e comendo namorando as cheerleaders. É tudo verdadeiro, exceto a parte dos nerds e das cheerleaders. Até consegui uma daquelas jaquetas bonitonas que os jogadores usam. Azul com uma letra branca e meu nome bordados. Pena que ela seja quente pra cacete e o Brasil não seja frio pra cacete, pois seu uso é bastante limitado. Bem, o que eu quero dizer é que as coisas eram bem diferentes enquanto eu estava em Glenwood City, Wisconsin. Todos os dias encerravam possibilidades inimagináveis no Brasil. Nunca escrevi a respeito disto antes, mas eu tive a oportunidade de ver "Brokeback Mountain" num cinema encravado bem no meio de uma terra de cowboys, acompanhando uma família de cowboys! Foi uma experiência sui generis ver algum macho saindo da sala a cada cena de beijo ou sexo entre indivíduos do mesmo gênero (gay buttsex para quem se aventura em fóruns de língua inglesa na internet como eu). Cada dia era um universo em si mesmo. Não escrevia tanto para o blog, pois sublimava meus desejos escritores em um diário pessoal (acabei escrevendo três), mas quando escrevia para o blog acho que me superava. Na época, me imaginava como o campeão do blog: que não posta todos os dias, mas sempre que ele corre perigo ou precisa de um conteúdo mais denso. Depois de uma pequena puxada de orelha do Palestrante por eu quase nunca atualizar o R&A, comecei a escrever um pouco mais (mas nem tanto).

Depois de quatro meses por lá, voltei para o Brasil. Novo ciclo, novos assuntos para o blog. Ou seriam assuntos novos mesmo? Pois, de certa forma, estava "voltando" para minha vida pregressa, apesar de completamente mudado. Ao contrário da vida que levava nos EUA, cheia de novidades e atividades, minha "nova vida velha" em Caxias do Sul era estagnada e até mesmo previsível. Além disso, eu estava de férias: formado no Ensino Médio e sem faculdade nenhuma para fazer, o remédio era esperar começarem as aulas do cursinho pré-vestibular e treinar Kung Fu. Os fatores psicológicos que enumerei com certeza influenciaram bastante nos assuntos que escolhi e como os escrevi. Sentia-me comprimido em uma cidade pequena demais, não fisicamente, mas emocionalmente. Queria ir embora.

Foi um ciclo de curta duração, pelo o que devo ser grato, se não à Deus, pelo menos aos meus pais e ao Pré-Vestibular Mauá, que me tiraram daquela pasmaceira. E como me tiraram! Logo no primeiro dia de aula, descobri que seria colega de sala de dois amigos dos escoteiros: Maurício, companheiro de trincheira desde os 9 anos de idade, e Bábi, namorada de um outro combatente e eventual companhia de conversas. Com as aulas, esse "eventual" se tornou "diária", não só para as bobagens clássicas de serem ditas em sala de aula (aquelas que se grita para deixar o professor vermelho ou se surrurra até alguém fazer "Pssst!" ou mandar ficar quieto. As duas variedades aconteceram com bastante freqüência), mas também assuntos da alma, mais profundos, assuntos que surpreendentemente são do interesse de um candidato a estudante de Psicologia. Através da Bábi também conheci a amiguinha Nessa, a guria quieta do grupo, mas que surpreende quando abre a boca. Depois de um tempo, fizemos amizade com as gurias que sentavam na nossa frente (Geo, minha concorrente Mile, Nati e Cris), e com os animais que sentavam nas cadeiras logo atrás (não, eu não vou dizer que o Gil, o Róger e o Alex sentavam atrás de mim). Meus assuntos da época eram mais sobre disciplinas do cursinho, factóides, números do vestibular da UFRGS, reclamações contra professores, essas coisas de vestibulando. Foi uma época que o R&A se encontrava em uma quase morte, e eu praticamente sozinho mantive o fluxo de posts andando, com textos mais superficiais e repetitivos do que gostaria, mas novos.

A época do vestibular veio, passou, e logo depois eu narrei minhas aventuras em Porto Alegre, especialmente todas as vezes que fiquei perdido na capital gaúcha. E não foi só o vestibular que passou. Eu passei também. NO vestibular. Tinha uma vaga na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, prestigiosa e gratuita. Daquela trupe que eu falei, passaram poucos: eu para Psicologia, a Nati para Química, a Nessa para Matemática (guria louca) e o Gil para Agronomia (que foi o que mais cantou vitória de nós todos, apesar de ter passado para o segundo semestre em Agronomia). A Geo decidiu deixar de lado a sua universidade dos sonhos e fazer Direito na UCS. O Maurício arranjou um emprego como prostituto mecânico, graças ao seu diploma do SENAI, e passou no vestibular de inverno para Engenharia Mecânica na UCS também. A Mile deixou de ser minha concorrente e virou minha colega de curso federal, pois passou para Psicologia na FURG. Já a Bábi vai passar para Arquitetura esse ano na UFRGS (só falta o Listão confirmar).

E assim começou o ciclo universitário da minha vida. Deveria ter feito um post sobre minha mudança, como foi um pé no saco carregar o sofá escada abaixo em Caxias e escada acima em Porto Alegre, a alegria do trote, a efêmera magia que senti nos primeiros dias de aula... mas acho que estava ocupado demais com estas sensações para escrever qualquer coisa mais elaborada. Nesta época o blog (palavra sumida nos últimos dois parágrafos) sofreu algumas mudanças: em primeiro de dezembro de 2006, Huginn (não mais Palestrante) tirou Midiway da lista de colaboradores do R&A, pois ele... bem, não colaborava. É só olhar as estatísticas que eu fiz. Ele tem só 3 posts publicados em quase 11 meses. Muitas piadas e críticas fiz a respeito da inércia de Midiway (fiz umas tão debochadas que o amiguinho veio me deixar xingamentos via rascunhos. Até hoje tento convencer, sem sucesso, o Huginn a publicá-las). Por um tempo, eu e Huginn fomos apenas uma dupla de dois, até primeiro de março de 2007, quando viramos uma dupla de três com Lady Hell, a jogadora de Diablo II que tirou seu blogonome da feiticeira (ou maga?) que criou para jogar. O sangue novo da Lady animou o R&A e a nós mesmos, tanto que decidimos convidar outro postador em abril: o metaleiro abstêmio Rainmaker, que tirou seu nome de uma música do Iron Maiden. Bem, o convite não teve o sucesso que esperávamos, pois após uma semana e uma intimação do Rato Gordo, Rainmaker não havia postado nada ainda. Nossa experiência com Midiway não nos ensinou a compaixão por colaboradores que não colaboram, e mais uma vez, um postador é mandado embora.

O ciclo universitário da minha vida refletiu-se, mais uma vez, nos assuntos que escolhi e o estilo que os escrevi: foi mais ou menos no início da faculdade que criei a série "Coisas que aprendi na Faculdade", que vocês conhecem tão bem. Expressei minhas angústias filosóficas decorrentes das aulas de Psicologia, minhas indignações com o mundo acadêmico e os prazeres e as dores de estudar numa universidade pública. Meu ritmo de vida mudou também. Antigamente, quando lembrava da minha vida, pensava em que ano as coisas ocorriam. Agora penso por semestres, que de tão cheios e atarefados, fazem o ano letivo parecer dois, um completamente diferente do outro. As férias de inverno são quase tão preciosas e longas quanto as de verão, com a diferença que elas são bem mais curtas (ah, a contradição!). Nesta etapa da minha vida passei a viajar muito mais (e não só na maionese): visitei Curitiba, Buenos Aires e Florianópolis, me tornei um cidadão de Porto Alegre. Acho que dá para imaginar o quanto eu andei de ônibus por este mundo velho sem porteira (acho que vou até escrever um post em separado sobre o assunto). Mais uma vez, estas viagens influenciaram meus posts. Comecei a escrever sobre minhas aventuras em Curitiba para o Encontro Nacional dos Estudantes de Psicologia (ENEP), mas parei no meio por uma ausência de reforçadores, e por que o Huginn vivia me dizendo "escreve textos mais curtos que nossos leitores são semi-analfabetos!". OK, ele não disse a parte de escrever textos mais curtos que nossos leitores são semi-analfabetos, mas isso me encheu o saco. Posso voltar a escrever sobre Curitiba um dia se algum colega de faculdade me der uma ajuda na hora de relembrar os acontecimentos.

No segundo semestre do ano o filho pródigo a casa retornou: Rainmaker tomou vergonha na cara e prometeu ao patrão Huginn que ele postaria com mais freqüência no blog. Hoje seria uma boa hora para cumprir com sua palavra, não acha, amigo Rainy? No segundo semestre do ano, como todo bom blog de família que se preze, também fomos vítimas do ataque de um anônimo, Mr. Magoo, que tanto encheu (e pelo jeito, ainda enche) nosso saco, magôou (Magoo magôou) o Rainmaker, deixou a Lady Hell possessa, o Huginn aparvalhado e eu, com vontade de convidá-lo para postar junto conosco. Com certeza teríamos muito pano para manga em discussões entre ele e a Lady.

E agora, início de 2008, outra fase termina e outra fase começa: neste exato momento, estou na espera do Listão dos classificados da UFRGS. Há um ano atrás, estava esperando a mesma coisa, só que com expectativas completamente diferentes. Há um ano atrás, pensava "será que passei?", "como serão meus colegas?", "como será morar sozinho em Porto Alegre?", "será que eu agüento?" e muitas outras perguntas nunca ditas. Hoje, após um ano de muita gargalhada e luta, já tenho a resposta para quase todas elas. Mas também tenho muitas perguntas novas: como é ser veterano? Serei eu um bom veterano? O que vai mudar com a entrada dos bixos? Será que eles vão ser uma turma legal como a nossa ou um bando de bundões como... algumas turmas por aí?

O DeLorean Voador aqui do lado mostra toda essa história. Não deixa de ser uma máquina do tempo de verdade. Deixo aqui meu feliz aniversário para o Roqueiro & Alcoólatra e para o Huginn (sábado a gente se fala), meus parabéns para os bixos de Psicologia e Fonoaudiologia que ainda não conheço, meu agradecimento a você que leu e ainda lê nossas bobagens, que as vezes são sérias, as vezes não, e minha esperança de continuar escrevendo por aqui, não importa quanto ou quantas vezes minha vida mude.




PS: Fama é coisa de boiola, Huginn

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Notas sobre meu processo criativo e padrões de atualizações em blogs

Me sinto mal quando não atualizo o blog. OK. Isso é mentira. Geralmente, quando não faço atualizações é por que tenho coisas mais importantes por fazer. Como estudar, por exemplo. Ou me preparar para estudar (que vem a ser procrastinar). Ou por que não tenho nada de bom para dizer. Mas agora que estou de férias, isto se tornou um problema, pois eu quero atualizar mas não tenho sobre o que escrever. Gosto de produzir conteúdo inédito, apesar de já ter kibado o Jacaré Banguela e o Kibe Loco algumas vezes (kibar o Kibe Loco. Isso deve ser uma falha no continuum espaço-tempo). Mas não dá pra escrever qualquer coisa. Geralmente meus melhores textos são escritos depois de insights (os famosos estalos), que tornam o processo todo muito mais espontâneo. Porém, textos sem inspiração súbita também podem ficar muito bons, só que o caminho que leva as idéias da minha cabeça para o plano concreto é um pouco mais pedregoso. Certa vez, um poeta, escritor ou filósofo (ou todos os três ao mesmo tempo) disse que arte é 10% inspiração e 90% transpiração. Devo dizer que concordo com ele apenas em parte, pois esses 10% fazem uma baita diferença na hora de por no papel (ou no blog).

Há vários tipos diferentes de posts em blogs. No momento, consigo pensar em 3 superclasses e 3 níveis de criatividade. As três superclasses são animações, imagens e textos escritos. Na superclasse das animações, incluo vídeos do YouTube e sites similares, animações em Flash (jogos também) e GIFs animados. Na superclasse de imagens estão inclusas fotos, photoshops e qualquer tipo de imagem sem animação. E por fim, a terceira superclasse inclui todo e qualquer tipo de texto, como artigos, poemas e testes (psicométricos sérios ou "caprichosos").

Os três níveis de criatividade são:
Nível 1 - Nada criativo, simplesmente copia o que quer que seja (animação, imagem ou texto), e cola no seu blog/site, e o maior esforço realizado no nível 1 é apertar "Ctrl+C, Ctrl+V", e aguentar a possível encheção de saco dos pentelhos que notaram o plágio. Se der créditos para o autor original ganha um desconto. Entretanto, geralmente são bloggers de nível 1 que encontram as imagens, notícias e vídeos mais bizarros e divertidos na internet, mas não necessariamente de outros blogs, fazendo-os excelentes garimpeiros. Um blog nível 1 exemplar é o próprio Kibe Loco. Ou ninguém notou a semelhança entre o verbo Kibar e o nome do site? Para maiores informações das kibadas do Kibe, acessem o blog Kibando e Andando (que provavelmente será kibado logo, logo por mim). Outro grande exemplo de nível 1 garimpeiro é o Pérolas do Orkut.

Nível 2 - Não é exatamente um plágio ou uma cópia descaradamente honesta, mas não chega a ser criativo. A criatividade nível 2 consiste em fazer comentários sobre o trabalho dos outros, ou alterações significativas nestes. Por exemplo, remixar um vídeo (Funk do Jeremias), ou o comentário do Mr. Manson, do Cocadaboa, feito em cima da carta de indignação do Luciano Huck que saiu na Folha de São Paulo depois que roubaram o Rolex dele, ou photoshops do Tourist Guy (aqui, aqui e aqui), que usam o tal do turista e fotos que existiam previamente.

Nível 3 - Pelo menos 75% do trabalho é criado do nada (from scratch). Textos inteiramente novos, vídeos criados do nada e imagens feitas do zero (fotografadas, desenhadas e talvez photoshoped). Deixei 25% de margem nesta análise por causa das possíveis citações que podem ser usadas para enriquecer um texto original (dados os devidos créditos), e possíveis piadas clássicas que podem aparecer em um vídeo ou imagem (nas imagens, geralmente as referências são implícitas,como o Coelho Assassino do The Monty Python Flying Circus). Este blog está cheio de trabalhos originais, começando pelos últimos quatro posts. Uma imagem original é o Tourist Guy primevo, pois provavelmente foi um amigo da figura quem tirou a foto e avacalhou depois.

É realmente simples e rápido kibar um outro site ou blog, mas não é uma atitude louvável. No outro lado, criar conteúdo inédito é admirável, mas consome muito tempo absurdo. Talvez a melhor maneira de fazer atualizações seja alternar entre posts de nível 1, 2 e 3, para evitar que o blog se torne apenas uma colcha de retalhos ou o tempo de espera entre um post e outro seja muito grande. Outro aspecto a ser considerado nas atualizações é o equílibrio entre animações, imagens e textos. Deve-se ter bom senso para não encher o blog de vídeos do YouTube e imagens, atrapalhando os leitores na hora de carregar a página, nem transformar o blog em um texto contínuo.

Conclusão: Preciso por mais animações e imagens e escrever menos aqui.