terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Uma vez, para sempre

Participei do movimento escoteiro por 9 anos. Fui lobinho, escoteiro, sênior e por um curto período, pioneiro. Nos últimos meses, não tinha mais paciência para o tipo de atividade que estava acontecendo, e por isso, o fato de estar estudando e morando em outra cidade e por causas outras decidi me afastar no início do ano passado. Entretanto, por muito tempo, fiz valer e valeu a pena ser uma criança vestida de rídiculo comandada por um ridículo vestido de criança. Durante o Ensino Médio, os sábados de tarde nos pavilhões eram o único dia da semana em que me sentia tranqüilo, com amigos.

Desde que saí, não tive muito contato com esse pessoal, tirando eventuais festas e encontros informais por aí. Sinto falta daquele bando de monstros, e também sinto falta dos acampamentos, do cheiro de mato e fumaça, das piadas de mau gosto contextuais altamente nonsense e de se matar trabalhando ou correndo ou fazendo qualquer outra coisa doente por aí (fazer coisas doentes era nossa especialidade).

Foi nos escoteiros que o nome Andarilho surgiu pela primeira vez, durante uma jornada, onde todos estavam caminhando em grupos distintos, menos eu, que andava sozinho, tal e qual um andarilho.

Marcamos um acampamento para dia 22. Vamos ver no que vai dar isso.

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