domingo, 25 de janeiro de 2009

Eu e os Livros

Lendo um livro de Henry David Thoreau, fiquei mais uma vez maravilhado com a força da literatura. É impossível para mim deixar de me impressionar com ela. Homens como Sócrates ,Platão, Kierkegaard, Tolstoi e Frankl viveram e morreram anos antes que viesse a existir, nunca os vi, nem os ouvi, mas sinto-os tão próximos de mim como se fossem apenas irmãos que moram muito, muito longe, por causa do poder de suas palavras.

Neste texto de Thoreau que li, ele trata de como as pessoas são incultas, mesmo que saibam ler e escrever perfeitamente, por que não ultrapassam a fronteira da mediocridade, se atendo a ler livros fáceis e rasos, ignorando os grandes clássicos, e como os poucos que o fazem sentem-se solitários, por não terem com quem compartilhar suas descobertas. Senti a dor deste ser fantástico que escreve (a literatura não conhece o tempo - por isso, digo que Thoreau escreve, e não escrevia), pois a entendo e a compartilho.

Thoreau morreu há mais de 120 anos, mas conheço-o como se fosse meu vizinho, meu amigo, meu irmão, pois ele também é membro desta grande fraternidade que vive eternamente através das letras.

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